Por Verenilde Santos Pereira.
O extermínio simbólico que desde o século passado a revista Veja produz contra os indígenas do Brasil – e contra tantos outros excluídos - continua cada vez mais virulento, embora esta produção simbólica justifique e até promova a aniquilação física destes grupos. Embora isto também promova a inconsciência e desinformação em seus vulneráveis leitores. Nas recentes coberturas sobre os Guarany Kayowá a Veja se supera: personifica inquestionavelmente a figura de Adolph Eichmann, o réu nazista que veiculou no mundo a “banalidade do mal”. Como se sabe “banalidade do mal” é um conceito elaborado pela pensadora política Hannah Arendt - que pensou o mal fora da tradição cristã-ocidental que o ligou apenas ao sofrimento e à morte. Neste caso, trata-se de um mal muito sutil, fora da concretude dos atos, portanto, mais perigoso.
O extermínio simbólico que desde o século passado a revista Veja produz contra os indígenas do Brasil – e contra tantos outros excluídos - continua cada vez mais virulento, embora esta produção simbólica justifique e até promova a aniquilação física destes grupos. Embora isto também promova a inconsciência e desinformação em seus vulneráveis leitores. Nas recentes coberturas sobre os Guarany Kayowá a Veja se supera: personifica inquestionavelmente a figura de Adolph Eichmann, o réu nazista que veiculou no mundo a “banalidade do mal”. Como se sabe “banalidade do mal” é um conceito elaborado pela pensadora política Hannah Arendt - que pensou o mal fora da tradição cristã-ocidental que o ligou apenas ao sofrimento e à morte. Neste caso, trata-se de um mal muito sutil, fora da concretude dos atos, portanto, mais perigoso.
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