quarta-feira, 10 de novembro de 2010

resumido do artigo "Finalmente, bons resultados para a biodiversidade na COP 10 Japão"
Ligia Paes de Barros, de Nagoia
WWF-Brasil – 29/11

Plano Estratégico 2011 – 2020
Duas conquistas significativas do Plano foram a inclusão no documento final do valor da biodiversidade nas contas públicas dos países e a redução de subsídios destinados a atividades consideradas prejudiciais e degradantes da biodiversidade. Além disso, foi definida uma diretriz de redução da exploração inadequada dos recursos pesqueiros e hídricos.
Quanto à redução da conversão de habitats (destruição de áreas naturais), incluindo o desmatamento. Conforme apresentado na plenária, a meta final ficou definida em diminuir pelo menos pela metade a taxa de conversão de habitats e desmatamento, e onde possível, reduzir a zero.
“Seria muito importante para o Brasil, principalmente, ter metas mais efetivas para zerar a perda de biodiversidade e o desmatamento”, apontou a secretária-geral do WWF-Brasil. “Ainda assim, o Brasil tem compromissos internos sobre esses temas que se forem cumpridos devidamente, representarão um grande avanço para a biodiversidade do país. Devemos agora esperar que o Brasil faça sua ‘lição de casa’ e desenvolva uma estratégia nacional de implementação da CDB”, apontou Denise Hamú.
Áreas protegidas
Com relação à porcentagem dos territórios que serão conservados em áreas protegidas, definiu-se que 17% das áreas terrestres dos países terão que ser destinadas a áreas protegidas; área maior que os 10% definidos para 2010, mas não avança muito em relação à média mundial atual de quase 13%. Nas áreas marinhas, o percentual destinado a áreas protegidas permaneceu o mesmo que o estabelecido para 2010, que é de 10%.
Financiamento para conservação da biodiversidade
O governo do Japão doará 2 bilhões de dólares (EUA) até 2013. Definu-se que até 2012 os países finalizem um plano de financiamento claro e efetivo para o restante da década.
“O ideal agora é que os países desenvolvidos facilitem o acesso dos países em desenvolvimento a esse dinheiro já anunciado, ou outros novos, para que estes consigam fazer um levantamento das suas demandas até 2020”, afirmou Cláudio Maretti. “Outro compromisso que os países, inclusive o Brasil, devem assumir é o aumento dos orçamentos nacionais para o ministério do Meio Ambiente e especificamente para as áreas protegidas. O Brasil não pode mais depender apenas de recursos externos”, apontou Maretti.
Balanço geral
Os resultados dos documentos acordados entre os países representam avanços para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, contudo, “este também é um momento de cuidado e de ficarmos atentos para cobrar que os países implementem esses acordos nacional e localmente”, concluiu Maretti.

domingo, 7 de novembro de 2010

Mini-curso de extensão SEMEX-2010



Olá colegas,

A Universidade de Brasília oferece para a comunidade a Semana de Extensão (8-11 de novembro) com diversas atividades gratuitas e certificadas. Faz parte da sua programação o mini-curso “A Construção de Redes Sociotécnicas Para Gestão de Recursos Hídricos no DF – uma Abordagem Multiagentes dos Novos Comitês de Bacia Hidrográficas do Planalto Central” que tratará da capacidade governativa de órgãos colegiados.

Além dos aspectos sociais destes novos arranjos institucionais (NAI's), deverão ser abordados temas em Ciência & Tecnologia, relações entre uso da água e uso do solo e temática levantada pelos professores, gestores e lideranças convidadas. Venha você também compartilhar sua experiência na gestão do bem público.

Inscrições pelo site: http://semana2010.unb.br mediante cadastro, o mini-curso é da área temática "Tecnologia e Produção". As Inscrições poderão ser realizadas também no local.

Programação:

(9/11) Palestra e oficina: Metodologia Multiagentesem Comitês de Bacia e a abordagem CT&S– Ciência, Tecnologia e Sociedade (com prof. Ricardo T. Neder)

(10/11) Mesa-redonda: Experiências de Pesquisa, Ensino e Extensão em Recursos Hídricos no DF (c/ prof’s: Paulo Salles – NecBio/CBH-Paranoá; Frederico Flósculo – FAU-UnB; Rebecca Abers – IPol-UnB; Demétrios Christofidis – CDS-UnB/Min.Int. Nac.; Carlos Saito Eco/CDS-UnB; Ricardo Bernardes - Eng.Civ.-UnB)

(11/11) Mesa-redonda: Mobilização para tornar o Comitê de Bacia Hidrográfica um Espaço representativo e gerador de Políticas Públicas (c/ Lara Montenegro – Inst. ISPN; Flávio do Carmo – OnG AmiVer; Marcelo núcleo rural cor. onça e representante do DCE/UnB )

(12/11) Mesa-redonda: Instrumentos de Planejamento e de Execução de Políticas Públicas vinculadas (c/ Diógenes Mortari – ADASA e Maurício Andreas – ANA)

Realização: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina e Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS/UnB e Faculdade Planaltina UnB - FUP